a fim de adequá-los ao que melhor me cabia.
Vivi, revi, transvi
cada retalho que se tornasse um tampo seguro às minhas medidas.
Demasiada,
fiz o justo exercício das medidas justas:
não pelos excessos,
mas somente pelo o que me cabe.
Recortei as brechinhas e cheguei à você.
Você-emenda certinha em minha dimensão.
Você-manto quente quando sopram os ventos do sul.
Você-aconchego quando me guarda, me olha, acalanta.
Costura eu com tu que o balaio agita.
Cose as arestas, apara as rebarbas.
Costura infinita de linha que não acaba,
agulha que não finda,
carretel pro além céu.
Chega juntinho que o ponto não cega.
Vem cá pertinho que o nó não é cego.
É ponto-nó firme que permanece no tempo-espaço.
Ponto fechado, apertado,
feito candor de candeeiro velho.
Por tudo,
por ora,
por tu,
é agora,
é agora,
é você 21,
é mais um.
Eu,
que
sigo
nesse
balancim
bom.
bom.
Me
embala
doce
que
a
vida
é
rede.
doce
que
a
vida
é
rede.
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