Habita uma gata que me visita todas as noites.
Abro a porta de casa, ela nada me diz.
Por vezes, nem sequer esfrega seu corpo peludo em minhas pernas.
Afia as unhas no sofá e segue a deitar-se em minha cama.
Mas ali... naquele estrado de minha intimidade em que transpiro e sonho paisagens quiméricas, sei que ela se depara com o mais profundo de mim mesma.
Por vezes, nem sequer esfrega seu corpo peludo em minhas pernas.
Afia as unhas no sofá e segue a deitar-se em minha cama.
Mas ali... naquele estrado de minha intimidade em que transpiro e sonho paisagens quiméricas, sei que ela se depara com o mais profundo de mim mesma.
E, por isso, secretamente, ela descobre que me ama.
Contudo... dissimula.
Nao cabem às gatas revelarem seus sentimentos
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