[ para que o coração não se abafe -
ou "quando a medida de algo tem quina-ponta que não se encaixa" ]
não adianta
é vazante
fará do bolso
gargalho fino
para passe falho
miúdo
gargalho fino
para passe falho
miúdo
esguio
de quando saber
de quando saber
percepção nova
para que colheita seja fresca próximo verão
virou foi lado
para tentar ser encaixe
- ainda que incerta -
tinha ponta
tinha ponta
tinha bico
tinha falha geodésica
fechando gargalo de passagem
retina
nada sabendo abandonar
de quando o que vem chega por mãos
- já que apego fecha punho firme
e de abandono não fica
- mesmo que em quando é vista de pequenas brechas entre dois dedos -
ajuntada em três, quatro, cinco,
amontoando em mão inteira
| seja lá fechada,
percebo por moinhos as riscas-palavras |
apalpa
arrecebe
- corpo todo -
e na abstração do pouco conseguido
só pelo que havia sido de olhar
embarcagora
num infinito
que de nem eu nem tu possa 'inda saber
fincou foi âncora
subtraída de garras-mãos
pra nunca mais
de²bandada
sair-chegar continente
de quando o que vem chega por mãos
- já que apego fecha punho firme
e de abandono não fica
- mesmo que em quando é vista de pequenas brechas entre dois dedos -
ajuntada em três, quatro, cinco,
amontoando em mão inteira
| seja lá fechada,
percebo por moinhos as riscas-palavras |
apalpa
arrecebe
- corpo todo -
e na abstração do pouco conseguido
só pelo que havia sido de olhar
embarcagora
num infinito
que de nem eu nem tu possa 'inda saber
fincou foi âncora
subtraída de garras-mãos
pra nunca mais
de²bandada
sair-chegar continente
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