O POÇO E O PÊNDULO (1842) - EDGAR ALLAN POE (escritor
estado-unidense: 1809-1849)
Ler os contos de Edgar Allan Poe
é emergir nas possibilidades mais obscuras do terror humano, em sua
definição mais “pura” da palavra – se é que podemos atribuir
ao terror o superlativo de pureza.
O
autor nos envolve em uma atmosfera inóspita que em O
poço e o pêndulo
eleva sua potencialidade, uma vez que a narrativa é traçada em
primeira pessoa. Ou seja, vamos junto ao narrador-protagonista
desvendando as características do ambiente no qual este encontra-se
aprisionado e deixando-nos intrigada/os para a consequente conclusão
da história - já que aparentemente a personagem encontra-se,
literalmente, em um poço sem saída.
Curioso
certamente é o modo com que Poe escolheu traçar o final, trazendo à
narrativa uma personagem real, histórica, quase que como um deus
ex machina,
totalmente inesperada à conclusão do conto, lembrando-nos que o
fantástico, o macabro, o desesperador também são partes da
realidade em que vivemos.
Para
ler o conto, acesse:
(*UM
CONTO POR SEMANA é um projeto de leitura de um conto literário a
cada dia, seguido da leitura de uma crítica e um esboço de escrita
para publicação neste blog. Início: 28/04/2014)
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