Negrume pelota a penetrar a imensidão de um branco perdido;
Esfera infinda a contemplar os movimentos do mundo
de quem crê - descrê - persiste - insiste
[se o olho da verdade soubesse seu potencial exato, quanto de nós restaria?]
A vida cíclica de girar os andaimes do mundo
Mirada apopléxica de uma veia que bombeia
- Eu vi os mundos caindo sobre meus ombros -
- sobrevivi -
- Eu vi os dejetos de quem submergia do antro -
- sobreviveram -
- Eu vi nos imundos dos becos lembranças antigas de tempos originários -
- sobrevieram, regressaram, não mais voltaram -
-Parem agora. Para que prosseguir se o tempo que resta é o tempo frágil de um instantâneo olhar-mirada?
A possibilidade do infinito nos impõe às cegas
Vejo com meus dedos, meus poros, meus fios de cabelo, meus cílios-pentelhos
Ver a vida com veracidade de quem acredita
- como quem reza baixinho, de olho fechado, e jura ver além do concreto-materialista-
"por ora me mira. me mira-mirada na morada do mar"
Esfera infinda a contemplar os movimentos do mundo
de quem crê - descrê - persiste - insiste
[se o olho da verdade soubesse seu potencial exato, quanto de nós restaria?]
A vida cíclica de girar os andaimes do mundo
Mirada apopléxica de uma veia que bombeia
- Eu vi os mundos caindo sobre meus ombros -
- sobrevivi -
- Eu vi os dejetos de quem submergia do antro -
- sobreviveram -
- Eu vi nos imundos dos becos lembranças antigas de tempos originários -
- sobrevieram, regressaram, não mais voltaram -
-Parem agora. Para que prosseguir se o tempo que resta é o tempo frágil de um instantâneo olhar-mirada?
A possibilidade do infinito nos impõe às cegas
Vejo com meus dedos, meus poros, meus fios de cabelo, meus cílios-pentelhos
Ver a vida com veracidade de quem acredita
- como quem reza baixinho, de olho fechado, e jura ver além do concreto-materialista-
"por ora me mira. me mira-mirada na morada do mar"