O vento que bate nas folhas.
Meu olhar entre elas busca a recordação de seus olhos que me miravam em um passado recente.
Por vezes, transpus as folhas, busquei o interno das seivas - frio gosmento escorrendo por entre os caules.
Olhe para mim, não abandone este momento.
A noite é plena e a ventania dispara nas luzes um raio que corta o ar ferozmente.
Quem me disse que as coisas não sentiriam o peso de um despertar novamente?
É garota Bárbara, tu pensaste que seria a última vez? Aquela que hoje recordo como a vez das esperanças perdidas?
Não. Acomode-se, ainda é cedo para horizontalizar um coração que segue pulsante.
Pulso constante, em ritmo, não congela.
No momento bate cada-vez-mais-forte-em-um-crescente-que-não-para.
Oh, estou viva! Sinto isso novamente atingindo verticalmente meu coração que por um momento pensou não-mais-nunca sentir-se assim outra vez.