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(escrita tio Cid dada a mim em nosso último encontro - Festa do Rosário dos Homens Pretos, bairro da Penha, junho/2017) |
[ escritas nomes :: ancestrais ]
tempo é rega
dando nomes pras carnes que nascenças
- geração trás geração -
a formar conjunto vivente
do que constitui dizer família
do que morta-carne hoje manhã
tio Cid, o mais velho
{ancestralidade pai}
- das sabedorias que confirmam ciclos
- das generosidades de aproximações
- das belezas de vida no singelo
- das pesquisas ancestrais a trazer informes de
quem fomos,
quem somos,
donde viemos
de quando em rasgo-encontro histórico trouxe tio Cid palavras de que ancestralidade Candido, que é pai de pai meu, nasceu em Manga - nas lidas das Minas Gerais - ali margem-esquerda de fortificado Francisco, Francisco; ele, o rio.
e que pai-Candido, Feliciano que é bisavô meu, era é de Carinhanha, terrinha Bahia, também margeado Velho Chico, à esquerda, mais nordeste - do que vinham rotas-ao-sul até chegada São Paulo; das promessas progresso.
negro ele, retintinho; casado com branca Vicencia, bisavó minha.
da Silva os sobrenomes, pra traçar assim típico-brasil-escravizante nomeando aportuguesa as descendências d'áfrica.
pesquisa atual era ancestralidade mãe, avó minha, Esmenia ela; esse nome meu duplo-acompanhado que impõe potência nos caminhos que fibro. mãe e pai espanhóis, bisas-minhas, cenário Labirinto do Fauno fugidos de lá guerra civil espanhola, chegança interior São Paulo; Avanhandava cidade.
nos quase oitentas
lá vai tu sem vida-carne
mas com tanta vida-rega
fincada na história
- a prosseguir descendências -
e são tantas bárbaras e rafaels e déboras e luiz fernandos e ivanas e marcos e carlas e renatos e elias e agathas e vanessas e mônicas e betos
que descendência erguida-está
no que
| contínuos |
seguimos viva/os
a saudar você-histórico